terça-feira, 30 de junho de 2009

Muito Obrigada..

Este é o post que me tem custado mais a escrever nos últimos tempos.. E não por ser um assunto desagradável ou irritante, bem pelo contrário.. Escrevo sobre os meus 25 anos.. e sobre a maneira como ainda conseguimos ser surpreendidos por grandes amigos..

Todos sabem que adoro fazer anos.. Não por ficar mais velha, nem por me sentir mais crescidinha, mas por saber que neste dia do ano tenho reunido todos os meus grandes amigos.. E não é de hoje, é desde que me lembro como gente que neste dia reúno todos aqui em casa..
E este ano não foi excepção..


Talvez um ano especial, por serem 25 anos.. 300 meses.. meio século..


Talvez um ano especial, por perceber que ainda preservo amigos de longa data..


Talvez um ano especial, por perceber a importância de cada amigo na minha vida..


Talvez um ano especial, por perceber que também consigo ser surpreendida..


Muito obrigado a todos aqueles que durante este fim-de-semana...
Me lembraram da palavra esperança..

Bem como a palavra Amigos..



sábado, 20 de junho de 2009

Sonhos..

Brilha no céu desta Noite escura, a luz dos sonhos. Encontro-me, dispersa em pedaços, na realidade com que me cruzo, apenas no meu mundo que é real.

Esta é a utopia que me inspira, uma vida por inventar. É a vida, renascida das cinzas apagadas de alguém.. espero um sopro de vida, que o vento surge nas asas da minha alma.

As asas ficam, penduradas no armário do esquecimento, fazendo-me perder o equilíbrio conseguido para voltar a voar. Não há sonhos, nem presenças constantes, apenas a ausência se perde neste imenso e desolado mundo..


Estes breves instantes, entre um dia e outro dia, fazem da Noite um momento de partilha, tornam-na mágica e levam-me a um lugar dos sonhos, onde se realizam as metáforas, onde nos encontramos a cada Noite..

A luz desaparece com o cair do dia. As tonalidades transformam-se, são pedaços de luz que se escondem em cada curva, pelo sabor suave deste final de dia. E o tempo, que a duas velocidades cresce, levando a menina que sou a fazer-se mulher, levando a mulher a tornar-se deusa. Eu, sou apenas as letras que se empilham na sombra das pedras que calcorreamos todos os dias. Sou o murmúrio na brisa do vento que passa..

Sou um grão de areia, pedaço de rocha perdida, vagueado à deriva por entre as gotas do mar. Passa por mim a vida, correndo como rio até ao oceano. É do silêncio que nascem o som das letras, palavras que cantam numa melodia suave, frases que crescem e fazem-se mulher, fazem-se companhia na minha alma, fazem-se presentes no sonho que criei. E o mar, tranquilo e sereno que funde no meu olhar. A chuva, lágrima salgada que desprende-se sobre meu corpo. No final de tudo é a MORTE que vem e vai nos meus renascimentos e desejo de viver..

O mundo, é demasiado cruel para aqueles providos de asas, demasiado real, demasiado brutal. Hoje, entrego-me nos braços o meu corpo inerte, gelado e vazio, e parto, com a brisa do vento que passa..



domingo, 7 de junho de 2009

"Vou deixar a rua me levar.."

foi nesta música que pensei em ti..
foi nesta música que pensei em todas
as histórias que às vezes dificultam
o nosso caminho,
atrasam os nossos passos
e nos desarrumam..


"Não vou viver, como alguém
Que só espera um novo amor
Há outras coisas
No caminho para onde eu vou...
As vezes ando só
Trocando passos
Com a solidão
Momentos que são meus
E que não abro mão..
Já sei olhar o rio
Por onde a vida passa
Sem me precipitar
E nem perder a hora
Escuto no silêncio
Que há em mim e basta
Outro tempo começou
Para mim agora..
Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você..
Mas tenho ainda
Muita coisa para arrumar
Promessas que me fiz
E que ainda não cumpri
Palavras me aguardam
O tempo exacto para falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir...
Já sei olhar o rio
Por onde a vida passa
Sem me precipitar
E nem perder a hora
Escuto no silêncio
Que há em mim e basta
Outro tempo começou para mim agora..."