quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Inquietação.. 




quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Escrevo..


Escrevo o que sei e o que não sei..
Escrevo para sentir alívio, para partilhar alegrias e tristezas..
Escrevo para comunicar e para guardar só para mim para toda a posteridade..
Escrevo para me sentir bem..
Escrevo porque gosto, embora nem sempre goste do que escrevo..

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


À procura da serenidade.. 




quinta-feira, 29 de novembro de 2012


De António Lobo Antunes
Letrinhas de cantigas


Estou aqui como se te procurasse
A fingir que não sei aonde estás.
Queria tanto falar-te e se falasse
Dizer as coisas que não sou capaz.
.
Dizer, eu sei lá, que te perdi
Por não saber achar-te à minha beira
E na casa deserta então morri
Com a luz do teu sorriso à cabeceira.
.
Queria tanto falar-te e não consigo
Explicar o que se sofre, o que se sente
E perguntar como ao teu retrato digo
Se queres casar comigo novamente.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Seguir..

nunca é fácil deixar ir..
é quase tão difícil como decidir ficar..
talvez mais..

Mas deixar ir é talvez a única forma de seguir em frente..
ainda que custe.. custa muito.. 
mas é a única forma..
por agora respeito e digo ao coração para bater devagarinho..
um dia vou seguir em frente..
talvez num dia próximo..

logo se vê..

sábado, 17 de novembro de 2012

hoje é O dia..


Hoje..
Sinto-me perdida... 

Sou demasiado desorganizada para ter
tanto tempo e tanto espaço..
Quero agarra-los.. a eles.. à vida..
Quero agarra-los com tanta vontade..
Mas sinto-me a dar passos demasiado grandes ou demasiados pequenos e estou cansada..
Cansada de me esconder atrás de misturas, assins a assins, mais ou menos..
Quero olhar-me de frente, encarar-me de frente, encarar-me sem medo, descobrir os verdadeiros caminhos por dentro para percorrer finalmente todos os caminhos que quero cá fora.. Todos..Prefiro perceber agora que prefiro abrir-te a porta (a ti, tu
do o que esta para chegar), mesmo que percebas toda a minha fragilidade, do que viver na minha história de faz de conta..

Abro agora cada uma das gavetas do
meu armário (sem pressas..)
há muito que aprendi que as mudanças são tão difíceis quanto necessárias..
olho para cada um dos objectos..
e ganho coragem para tirar todos os que já não precisam de estar lá..Preciso de seguir em frente..
Pará de me agarrar os braços..

Pará de me dizer que não sou capaz..
Porque hoje..
Bem..

Hoje decidi arrumar algumas gavetas..

Desiludir..

As relações vivem de expectativas..
de esperar..
de dar..
Não entendo..
as relações que não exigem não esperar
as que não pedem para não projectar
as que não pedem para não cuidar..
as que nos dizem que só interessa aquele momento
o que estamos ali a viver..
como se a única maneira de as vivermos
fosse nunca mais ter a ousadia de perguntar
Gostas de mim?
E naquele instante responder
responder sem defesas ou preocupações,
responder com á verdade
(Será que ainda o sabemos fazer?)

Nunca as entendi, mas acho que me habituei a elas..
Sim.. Também nos habituamos ao que não entendemos,
Também não nos habituamos ao que não é bom..