terça-feira, 13 de abril de 2010

Sem Nome..

E é assim que as coisas florescem:
Perde-se tudo na multidão escondida
Nas covas dum rosto
Sombrio e amarelecido pela nicotina
Angustiada de quem não volta mais a si
Perde-se tudo na razão cheia de luz
Fluorescente e incandescente e contraproducente
Na minha perna e no teu braço
No meu peito e no teu sorriso
Esgar felino de quem vê mais do que um olho só pode
Ver tudo em todo o lado
E perdeste-te, meu eu, de mim.
E é assim que as coisas florescem:
Cresci, foi assim que aconteceu..

Nenhum comentário: