quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Há dias em que me sinto






Às vezes quando tudo parece encaminhado voltamos a estaca zero…

terça-feira, 28 de outubro de 2008




"Era uma vez um rapaz que tinha um temperamento muito explosivo.
Um dia, o pai deu-lhe um saco cheio de pregos e uma tábua de madeira e disse-lhe que martelasse um prego na tábua cada vez que perdesse a paciência com alguém.
No primeiro dia, o rapaz colocou 37 pregos na tábua.
Já nos dias seguintes, enquanto ele ia aprendendo a controlar a sua raiva, o número de pregos martelados por dia foram diminuindo gradualmente. Ele descobriu que dava menos trabalho controlar a sua raiva do que ter de ir todos os dias pregar vários pregos na tábua...
Finalmente, chegou o dia em que o rapaz nunca mais perdeu a paciência.
Ele falou com o pai sobre o seu sucesso e sobre como se estava a sentir melhor por não explodir com os outros e o pai sugeriu que ele retirasse todos os pregos da tábua e que a trouxesse para ele.
O rapaz então trouxe a tábua de madeira, já sem os pregos, e entregou-a ao pai.
Ele disse: "Estás de parabéns, meu filho, mas observa os buracos que os pregos deixaram na tábua. Ela nunca mais será como antes. Quando dizes coisas com raiva, as tuas palavras deixam marcas como estas. Podes espetar uma faca em alguém e depois retirá-la. Não interessa quantas vezes pedes desculpa.....a cicatriz continua lá.."

quarta-feira, 22 de outubro de 2008




Lembro-me bem do seu olhar.
Ele atravessa ainda a minha alma,
Como um risco de fogo na noite.
Lembro-me bem do seu olhar. O resto...
Sim o resto parece-se apenas com a vida.

Ontem, passei nas ruas como qualquer pessoa.
Olhei para as montras despreocupadamente
E não encontrei amigos com quem falar.
De repente vi que estava triste, mortalmente triste,
Tão triste que me pareceu que me seria impossível
Viver amanhã, não porque morresse ou me matasse,
Mas porque seria impossível viver amanhã e mais nada.

Fumo, sonho, recostado na poltrona. Dói-me viver como uma posição incómoda.
Deve haver ilhas lá para o sul das coisas
Onde sofrer seja uma coisa mais suave,
Onde viver custe menos ao pensamento,
E onde a gente possa fechar os olhos e adormecer ao sol
E acordar sem ter que pensar em responsabilidades sociais
Nem no dia do mês ou da semana que é hoje.

Abrigo no peito, como a um inimigo que temo ofender,
Um coração exageradamente espontâneo,
Que sente tudo o que eu sonho como se fosse real,
Que bate com o pé a melodia das canções que o meu pensamento canta,
Canções tristes, como as ruas estreitas quando chove.

Fernando Pessoa

domingo, 12 de outubro de 2008

sábado, 11 de outubro de 2008

Away From Her



Coincidência das coincidências fui ao meu arrumo de filmes e encontrei um DVD com o título “Away From Her”, como nunca tinha ouvido falar, decidi Vê-lo. Decidi não ler a sinopse (vicio incontrolável) e surpreender-me no desenrolar do filme..

Sem dúvida, há filmes que aparecem no momento certo..

sábado, 4 de outubro de 2008



Há momentos na vida que são uma espécie de paragem..